O Sínodo é uma experiência envolvente e edificante

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Roma, 22 de Outubro de 2019

 

Na fase preparatória do Sínodo para Amazônia, participei de assembleias, rodas de conversas, encontros, partilhas e outros e sempre manifestei meu “espanto” em ser padre sinodal.

Esta é minha primeira experiência, mesmo consciente da missão e responsabilidade de ser porta voz dos louvores, alegrias e conquistas, mas também das angustias e tantas demandas da nossa diocese de Guajará Mirim.

A experiência sinodal de 06 a 27 de outubro em Roma, foi um momento de continuação do processo sinodal inicial, com muita fraternidade, escuta, troca de experiência e alargamento de horizontes; como afirma a própria Constituição Apostólica Comunhão Episcopal do Papa Francisco “à celebração do Sínodo, deve seguir a fase de sua atuação, com a finalidade de dar inicio em todas as Igrejas particulares à recepção das conclusões sinodais, acolhidas pelo Romano Pontífice na modalidade que terá julgado mais conveniente (…) o processo sinodal não apenas tem seu ponto de partida, mas também o seu ponto de chegada no Povo de Deus, sobre o qual devem se derramar os dons da graça concedidos pelo Espirito Santo por meio da reunião da Assembleia dos Pastores” (Cf. EC  n. 7).

Neste tempo de trabalho sinodal, o Papa Francisco sempre esteve presente, desde o grande plenário até a fila do cafezinho, dando atenção e ouvindo a todos, desejoso de encontrar com todos, caminhando no nosso meio, manifestando até ausência de protocolo.   Este é o diferencial do seu pontificado: simplicidade e proximidade! Isto me encanta, servindo de motivação constante para viver à alegria do Evangelho, através de um apostolado simples, fraterno e sensível ao clamor do povo de Deus.

 

+ Benedito Araujo

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