MISSA DE ORDENAÇÃO DIACONAL – ADRIANO CLEBERSON E CLAUDINEI DE LIRA

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A Diocese de Guajará-Mirim está em festa pela ordenação de mais dois diáconos transitórios realizada na noite de Quarta-Feira (07 de julho), na Catedral Nossa Senhora do Seringueiro.

Adriano Cleberson e Claudinei de Lira foram ordenados diáconos pela imposição das mãos do bispo diocesano Dom Benedito Araújo.

A Celebração contou com a presença de convidados, familiares, amigos e de todo o Clero diocesano, obedecendo a quantidade máxima permitida de pessoas no templo e foi transmitida pelo Youtube da Diocese de Guajará-Mirim. Facebook da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e pela Rádio Educadora.

Rezemos pelos nossos diáconos, para que sejam sempre alegres ao atenderem o chamado de servir, sempre dispostos a renovarem a cada dia o seu sim a Deus que os chama. Rezemos também pelas vocações e por toda a Santa Igreja.

HOMILIA DO BISPO – Síntese 

” – Elevo a minha e nossa gratidão a Deus pela alegria do nosso reencontro nesta celebração eucarística. Saúdo a todos que aqui chegaram, das paróquias da nossa diocese de Guajará e também das paróquias da Arquidiocese de Porto Velho.

Quantos gostariam de estar presencialmente conosco neste momento, mais ainda estamos vivenciando um tempo marcado por tanta perplexidade; logo todo  cuidado é fundamental no enfrentamento desta pandemia.

Quem não se lembra do Papa Francisco no vazio da imensidão da praça S. Pedro ao anoitecer da sexta-feira Santa de 2020.

Ele mesmo afirmou: ‘Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importante e necessário: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento…’.

Recordo a carta do Papa Francisco sobre a “Fraternidade e à amizade social- Fratelli Tutti – onde ele torna presente que  quem não vive a gratuidade do serviço fraterno, transforma a sua existência num comercio cheio de ansiedade: está sempre a medir aquilo que dá e o que recebe em troca. Em contrapartida, Deus dá de graça, chegando ao ponto de ajudar mesmo os que não são fieis e «fazer com que o Sol se levante sobre os bons e os maus» (Mt 5,45). (FT 140).

 

Servir “significa cuidar dos frágeis das nossas famílias, da nossa sociedade, do nosso povo». Nesta tarefa, cada um é capaz «de pôr de lado as suas exigências, expectativas, desejos de omnipotência, à vista concreta dos mais frágeis (…). O serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até “padece” com ela e procura a promoção do irmão. Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos ideias, mas pessoas»(FT 115).

Mais o sagrado apelo da Palavra de Deus é para que saibamos discernir que paixão pela Palavra no discernimento vocacional cristão supõe ter os mesmos sentimentos e compaixão de Jesus de Nazaré.

Como afirmou o nosso saudoso Dom Pedro Casaldáliga: ‘Em caso de duvida, opte pelos mais pobres’.

A ambição, a busca de interesse sempre deixa sequelas danosas e vergonhosas na sociedade e pior ainda na comunidade cristã criando divisões, apreensões, insegurança e até descrédito da Igreja. 

Quem assim se comporta pela imaturidade da fé, não se torna grande, mas insignificante, acaba reduzindo a missão num contra testemunho da vida.

Beber o cálice é fazer triunfar a compaixão, á vida, a verdade e a justiça, diante das amargas situações de morte que todos os dias e em todos os cantos nos deparamos.

Que a Palavra de Deus alimente em nós a inquietude para bem-servir, que a vocação do Caudinei e Adriano e também a vocação de todos nós seja de fiel compromisso com a vida em abundancia.”

 

Material completo da Homilia: HOMILIA-DIACONATO-Claudinei-e-Adriano

 

Galeria de Fotos:

 

 

 

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