
O tema central da assembleia foi definido como “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”, em sintonia com o processo do Sínodo 2021-2023, convocado pelo Papa Francisco.

Durante a 59ª Assembleia Geral, haverá discussões e debates em torno de seis temas prioritários, dentre os quais o relatório anual do Presidente, o informe econômico e assuntos das Comissões Episcopais para a Liturgia, Tradução dos Textos Litúrgicos (CETEL) e Doutrina da Fé (CEPDF). Além desses, outros 30 temas estão na pauta desta etapa virtual. São assuntos de estudo, comunicações, análises de conjuntura e os temas que não exigem votações presenciais do episcopado brasileiro.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Regional Nordeste IV, dom Juarez Sousa da Silva, falou sobre a 59ª Assembleia Geral e destacou as análises de conjuntura social e eclesial, um dos temas tratados entre bispos:
“É um momento de escuta entre as Igrejas Particulares onde iremos debater a conjuntura social, fazendo uma análise da realidade sócio-política, com seus desafios, mas também com suas esperanças. Além disso, faremos uma análise da conjuntura eclesial, a partir do Documento de Aparecida, que desperta para a ação evangelizadora e missionária da Igreja.”

Dom Juarez também falou sobre a revisão dos estatutos da CNBB, um processo de revisão do Estatuto e Regimento, iniciado em 2017, documentos que devem expressar a identidade da conferência (missão, evangelização e sinodalidade).
“Este ano, estamos celebrando 70 anos da CNBB. Neste sentido, estamos refazendo nossos estatutos, com revisões e atualizações para que esta instituição, como Igreja no Brasil, possa cumprir cada vez mais com o seu papel de anunciar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.”
